Diferentes gerações e culturas: uma marca da Saab no Brasil
Com um ambiente diverso, empresa valoriza o trabalho entre profissionais de diferentes idades e culturas.
A Saab, em todo o mundo, é composta por mais de 18 mil profissionais. Em virtude de sua atuação global, não há barreiras que impeçam o desenvolvimento e a interação de sua força de trabalho. A companhia abriga uma comunidade de talentos de diferentes idades e nacionalidades. No Brasil, pouco menos da metade dos funcionários tem mais de 40 anos. Além disso, há a colaboração mútua entre os colaboradores, desde os jovens aos que têm uma longa trajetória no mundo do trabalho. A sinergia torna-se ainda mais intensa quando as diferenças culturais dão suporte para a melhoria contínua das tarefas diárias de todo o time.
Para Marianna Silva, diretora geral da Saab para a América Latina, ambientes diversos e que valorizem seus profissionais são bons centros de aprendizagem. “Me orgulho ao ver o compartilhamento de ideias e aprendizados entre profissionais com mais de 60 anos e jovens com menos de 25 anos em nossa empresa”, afirma.
No Brasil, mais de 13% dos colaboradores da Saab têm mais de 60 anos, e 37% estão na faixa de 40 a 59 anos de idade. Esse quadro mostra quão importante é valorizar o profissional independentemente de sua idade e fica de exemplo para o combate ao etarismo, termo usado para se referir ao preconceito, discriminação ou aversão a pessoas com idade avançada.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 18% da população brasileira tem 60 anos ou mais, o equivalente a 37,7 milhões de pessoas. Parte significativa deste grupo está em pleno exercício profissional e distante da aposentaria.
“Quando esses profissionais são colocados lado a lado, vejo aprendizados, desafios do trabalho diário, parceria, respeito pela diferença de mais de 30 anos de trajetória profissional”, reforça Marianna. Segundo ela, é preciso buscar um novo olhar sobre a maturidade. Também é fundamental diferentes é rotina. Ele considera que a troca de experiência entre as gerações é positiva. “É fácil trabalhar com os mais novos, são inteligentes, abertos e animados para aprender coisas novas”, diz.
Também é uma realidade para Juliana Ribeiro, 33 anos. Administradora do Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network - GDDN) e do Centro de Ensaios em Voo do Gripen (Gripen Test Flight Centre - GFCT), ela recebe os expatriados suecos em Gavião Peixoto, interior de São Paulo, que chegam para trabalhar no local. “Recepcionamos aqui expatriados de várias idades. Todos são muito cordiais e educados. Independentemente da idade ou do gênero, o respeito e o profissionalismo estão sempre presentes”, conclui.
Trabalho promove intercâmbio cultural
Trabalhar com pessoas de nacionalidades diferentes seja em seu país de origem ou em terras estrangeiras é um desafio. A adaptação é um processo natural, com erros e acertos. Por outro lado, é indiscutível que a oportunidade proporciona um constante intercâmbio cultural, em que as experiências e os conhecimentos ficam marcados na vida de cada profissional.
“Eu não conhecia a Suécia. Foi muito bacana esse intercâmbio. A relação com os suecos é tranquila, eles gostam de ensinar e dão muita autonomia para trabalharmos. Querem que a gente faça, tente. Se errar, não há problema. Eles estimulam a responsabilidade e liberdade”, conta Kendi Hamada, 27 anos, que passou 21 meses em treinamento na sede da Saab para trabalhar na linha de montagem do Gripen, em São Bernardo do Campo (SP).
Vitor Florentino, 22 anos, é técnico hidráulico e mecatrônico, e atualmente cursa o terceiro ano da faculdade de Engenharia. Ele também passou pela experiência de morar no exterior para ampliar seu conhecimento nas atividades que desenvolve na fábrica da Saab, em São Bernardo do Campo.
“Morar no exterior parece fácil. Mas ir para outro país sozinho, se adequar à comida, sem ter sua família ao lado, procurar sozinho um lugar para morar, é um desafio. Por outro lado, essa experiência foi um marco pessoal e para a minha carreira”, finaliza.