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F-39 E Gripen contrapõe as forças aliadas na Cruzex 2024

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Além de integrar as missões aéreas compostas, o F-39 E Gripen atua como Força Oponente no cenário do exercício.

 

Uma das principais características da Cruzex é seu dinamismo. As aeronaves de combate dos países participantes assumem tanto o papel de Força Aliada quanto de Força Oponente ao longo deste exercício de alta complexidade. Nesse tipo de treinamento, em que o F-39 E Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) também está presente, os caças executam operações de contraposição aérea defensiva (Defensive Counter Air, DCA). 

No contexto do exercício, a DCA é geralmente realizada pela aviação da Força Oponente, que, alertada pelos radares de defesa aérea, aciona os caças em prontidão, seja no solo ou no ar, para reagir e impedir um ataque, bloqueando a missão da Força Aliada. Durante essas ações, os pilotos utilizam, de forma simulada, sistemas táticos e armamentos disponíveis para alcançar seus objetivos.

“Na Cruzex, atuamos de ambos os lados, como Força Aliada e Oponente. Para nós, é essencial treinar o F-39 E Gripen em variadas situações, enfrentando aeronaves de diferentes nacionalidades, cada uma com tecnologias e doutrinas próprias”, comentou o Major Aviador Vitor Cabral Bombonato, Oficial de Operações do 1º Grupo de Defesa Aérea da FAB.

Mais uma vez, as tecnologias embarcadas no F-39 E Gripen, como sistemas táticos, autoproteção, guerra eletrônica e armamentos simulados, são fundamentais para aumentar o nível de dificuldade das missões, tornando-o uma ameaça desafiadora no ambiente de treinamento.

“Nós sempre voaremos em formações mistas de aviões de caça e que irão revezar o lado do conflito simulado ao longo do exercício. Isso quer dizer que em uma missão, por exemplo, o F-39 E Gripen vai voar com o F-5M ao seu lado, mas na seguinte vai combater o F-5M. A mesma coisa acontece para os demais aviões como o F-16 e o F-15”, concluiu o Tenente-Coronel Aviador Ramon Lincoln Santos Fórneas, comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA).