Time da SAM na Suécia entrega a primeira fuselagem traseira do Gripen E
O Programa Gripen registrou, em janeiro, mais uma grande conquista. O time formado por engenheiros e montadores da Saab Aeronáutica Montagens (SAM), entregou, a primeira fuselagem traseira de produção seriada do Gripen E sueco, como parte do programa do treinamento prático ("on-the-job") em Linköping, Suécia. Essa conquista é mais um marco do Programa de Transferência de Tecnologia que, até 2024, terá capacitado mais de 350 engenheiros e técnicos brasileiros, reforçado a base da indústria de Defesa nacional.
Cerca de 20 pessoas foram envolvidas na fabricação da fuselagem traseira da aeronave. A equipe de montagem foi constituída por três brasileiros e sete suecos; o time de suporte, formado por um supervisor brasileiro e três suecos das áreas de Engenharia, além de Qualidade e Planejamento; e, por fim, dois brasileiros e quatro suecos ficaram responsáveis pela inspeção de peça.
“Os brasileiros que estão aprendendo e trabalhando na produção da fuselagem traseira do caça da Força Aérea Brasileira serão os mesmos que darão início à produção de aeroestruturas quando retornarem ao Brasil, na SAM, em São Bernardo do Campo, com o suporte dos especialistas suecos”, explicou Marcelo Lima, diretor-geral da SAM.
O time que entregou esta primeira fuselagem traseira já deu início à produção da próxima. Todo treinamento prático (on-the-job) é controlado através de um cartão de prática que garante que o funcionário em treinamento seja exposto a todas as tecnologias necessárias para que o processo seja desenvolvido com sucesso no Brasil.
“Em meados de fevereiro deste ano, o primeiro grupo de brasileiros, entre eles montadores e planejadores, retornarão ao Brasil após os treinamentos na Suécia. Eles serão responsáveis por participar da qualificação dos processos da SAM. Este é um requisito primordial para iniciarmos as atividades produtivas da fábrica no Brasil”, complementou Marcelo.
Atualmente, mais de 30 funcionários da SAM estão na Suécia, participando dos treinamentos. A previsão é que, até 2021, todos estarão aptos para o desenvolvimento completo das aeroestruturas.