O Carl-Gustaf desempenha papel importantíssimo para as tropas paraquedistas em combate
Quando os integrantes da 82ª Divisão de Paraquedistas do Exército Norte-Americano saltam de uma aeronave para cumprir sua missão, é crucial que eles confiem em seus equipamentos. O sargento Raymond Miller, operador-mestre de armas leves da divisão, diz que as condições extremamente desafiadoras sob as quais operam as tropas paraquedistas demandam que as armas empregadas pelos soldados sejam resistentes, duráveis e fáceis de operar.
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Um veterano atuando há 19 anos nas forças militares dos EUA, inclusive, com passagem pelo Iraque, Miller não hesita em listar o que avalia como as principais características do CSR Carl-Gustaf. "É resistente e podemos empregá-lo em operações aeromóveis, para chegar ao objetivo rapidamente. Outros sistemas não têm a mesma durabilidade e não podem ser lançados – precisam ser aterrissados. Então, isso é uma grande vantagem", disse.
Outro diferencial do sistema é ser reutilizável, o que reduz muito a quantidade de equipamentos que os paraquedistas precisam transportar, em comparação às armas descartáveis. "Você só tem que levar as munições, e não vários tubos descartáveis", declarou Miller. "Portanto, é muito mais fácil de carregar". O sargento diz que, embora a divisão utilize a versão M3 do CSR Carl-Gustaf, ele está muito interessado na versão M4, que pesa menos de 7 kg, ou seja, mais de 3 kg mais leve em comparação à versão anterior. "Retirar peso da carga do soldado é sempre muito positivo, na minha opinião", disse. "Isso o deixa menos cansado e permite que ele esteja preparado para combate por um período maior de tempo".