O QUE UM VÊ, TODOS SABEM
As ameaças já não surgem apenas no campo de batalha. Pirataria, contrabando e terrorismo desafiam os papéis tradicionais das forças armadas. Simultaneamente, a redução dos orçamentos de defesa dificulta a manutenção dos níveis operacionais. Já começou a corrida para abastecer as forças armadas com a tecnologia avançada e integrada, que atenda ao mais amplo espectro de ameaças e ofereça o máximo retorno de recursos limitados.
Orçamentos de defesa mais apertados e a natureza mutante das ameaças são os principais impedimentos para que as forças armadas aprimorem a chamada “defesa em rede”. "Os governos estão procurando sistemas avançados, que criem sinergias e forneçam um aumento substancial da eficácia operacional", diz Magnus Hagman, diretor de vendas de sistemas aéreos da Saab Ásia-Pacífico. "Na Tailândia, por exemplo, a Força Real de Defesa obteve avanços significativos conectando caças, aeronaves AEW&C e unidades navais”.
Conhecimento é poder
A Rede de Defesa é definida pela utilização máxima de todos os recursos disponíveis num sistema de defesa onde as unidades podem compartilhar informações, a fim de combinar mais eficazmente recursos e competências, distribuindo-as por toda a força.
Seja qual for a missão, deve sempre haver, pelo menos, um sistema de comando e controle, para liderar a operação; sistemas de sensores de última geração, para criar a imagem situacional; e uma plataforma aérea, naval ou terrestre, para interceptar a situação ou ameaça.
Links de dados táticos são elementos essenciais para uma Defesa em Rede. Permitem a troca segura, e em tempo real, de dados táticos entre as unidades participantes. As vantagens operacionais de um link de dados táticos podem ser resumidas na frase "o que um vê, todos sabem". Os dados críticos de missão são transmitidos entre as unidades participantes, garantindo prontidão situacional. Essa informação é transmitida com segurança e não pode ser adulterada ou ouvida por ninguém.
"Muitas nações adquiriram vários sistemas e equipamentos de diferentes fornecedores ao longo dos anos e, embora cada componente possa trabalhar isoladamente, eles não estão sempre conectados e nem fazem parte do sistema de defesa total”, afirma Hagman. "Nosso trabalho é ajudar as nações soberanas a romperem com as limitações de determinados equipamentos em configurações autônomas, migrando para uma tecnologia muito mais moderna, interligada e impulsionada por informações.
Desde a década de 1960, a Saab fornece links de dados táticos para aplicações aéreas sob controle operacional único. Nossa experiência também se estende para a integração de links de dados interoperáveis, tais como o link-16.